O MDIC, Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, voltou a atualizar os dados do programa do carro mais barato na noite da quarta-feira, 5, confirmando que dos R$ 800 milhões aprovados para os automóveis e comerciais leves – R$ 500 milhões inicialmente mais R$ 300 milhões de acréscimo – já foram liberados R$ 710 milhões.

Desse total, R$ 150 milhões representam os impostos federais relativos ao pacote e R$ 560 milhões serão devolvidos como crédito tributário para as montadoras. Dos valores já liberados para as montadoras, boa parte envolve veículos já faturados para a rede e que serão negociados no varejo com os devidos descontos.

A Stellantis segue na liderança da lista dos fabricantes, com total de R$ 300 milhões até agora, sendo R$ 250 milhões para a Fiat e Jeep e R$ 50 milhões para a Peugeot e Citroën. Na sequência vem a Volkswagen, com R$ 100 milhões, seguida da Hyundai e Renault, com R$ 60 milhões cada. A General Motors que é a terceira colocada no ranking das marcas mais vendidas no País, solicitou apenas R$ 30 milhões.

Considerando que a montadora tem o Chevrolet Onix entre os carros mais vendidos localmente, com preço abaixo dos R$ 120 mil que  contemplam descontos de R$ 2 mil a R$ 8 mil pelo pacote do governo, é curioso esse valor proporcionalmente baixo em relação aos seus principais concorrentes. O reflexo foi a perda de participação da GM para a Fiat e a Volkswagen no balanço de junho, quando o Polo, da VW, assumiu a liderança.

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A Nissan pleiteou em crédito até o momento perto de R$ 20 milhões, enquanto a Honda e a Toyota pediram R$ 10 milhões cada. No balanço dos pesados, o pacote de incentivos segue sem novas demandas. Dos R$ 700 milhões liberados para caminhões foram pleiteados apenas R$ 100 mihões e dos R$ 300 milhões para ônibus e vans, somente R$ 140 milhões.


Foto: Dvivulgação/GM

Alzira Rodrigues
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