Surgidos em 2003 como os novos caminhões leves da Mercedes-Benz, os Accelo introduziram no País conceitos inéditos para aplicações de coleta e distribuição urbana de carga. O projeto trouxe os recentes avanços da matriz para produzir na fábrica de São Bernardo do Campo (SP) uma ferramenta de trabalho, até então, inusitada para os padrões da época.

Além de a marca inaugurar linha de produtos com nome, e não apenas nomenclatura numérica, os Accelo surgiram a partir da ideia que pensou no dia a dia e no conforto do motorista. O projeto concebeu uma cabine com interior e itens de um automóvel.

O ambiente facilitou a rotina com diversos porta-objetos, espaço generoso atrás dos bancos, encosto com mesa, coluna de direção ajustável, ar-condicionado, vidros e espelhos retrovisores elétricos e computador de bordo. Alguns anos depois também o modelo foi pioneiro ao oferecer câmbio automatizado.

Tanto recheio e ineditismo também não apareceram por acaso, afinal, com a nova linha, o Accelo 715 tinha de ter muitos argumentos para dar continuidade ao bem-sucedido 710, da linhagem do famoso “Mercedinho”, um campeão de vendas da marca lançado em 1996 e descontinuado em 2011 com a introdução do Euro 3 em janeiro do ano seguinte.

Em números, os Accelo cumpriram de maneira honrosa a tarefa. Ao longo das duas décadas, o mercado absorveu 89,5 mil caminhões da linha até junho passado. Do total, perto de 33,4 mil foram do Accelo 815, lançado em 2012 e o digno sucessor do 710.

Atualmente, pelos dados do Renavam até julho, o Accelo 1016 lidera as vendas de categoria de caminhões leves, com 29,9% de participação ao registrar 1,4 mil emplacamentos. O irmão menor 815 também conta desempenho bem-sucedido encerrando o período o terceiro mais vendido no segmento ao fechar os sete meses com fatia de 16,7% das vendas de leves.

Com a entrada em vigor da nova fase do Proconve, equivalente ao Euro 6, a linha foi atualizada com motor mais potente e maior capacidade de carga. O portfólio atual dispõe dos novos leves 817 e 1017 e o médio 1317 6×2, todos com 5% a mais de potência em relação à geração anterior, para 163 cv. O torque é de 610 Nm (62,2 kgfm). O peso bruto total é de 8.300, 9.600 e 13.000 kg, respectivamente.

A cabine também ganhou algumas novidades, como espelho auxiliar, luz diurna de LED, alavanca do câmbio automatizado na coluna de direção, que foi atualizada com maiores ângulos de ajuste e painel com tela de 10,4 polegadas. No pacote de itens de segurança, os modelos têm controle eletrônico de estabilidade, luzes de frenagem de emergência e auxílio de partida em rampa nas versões automatizadas.

LEIA MAIS

→Mercedes-Benz renova linha de caminhões para o Proconve P8


Foto: Mercedes-Benz/Divulgação

ASSINE NOSSA NEWSLETTER GRATUITA

As melhores e mais recentes notícias da indústria automotiva direto no sua caixa de e-mail.

Não fazemos spam!