Em ambiente de baixa procura por produtos da nova fase do Proconve, equivalente às normas Euro 6, a indústria de pesados prossegue com redução de volumes a fim de alcançar equilíbrio na programação.

“O ritmo ainda é lento. A demanda segue aquém do desejado e esperado”, resumiu Gustavo Bonini, vice-presidente da Anfavea, durante apresentação de balanço do setor automotivo, na segunda-feira, 7.

De acordo com levantamento da Anfavea, somente 29% dos 60,1 mil caminhões negociados de janeiro a julho foram fabricados neste ano, ou seja, 17,6 mil unidades. No caso de ônibus, apenas 17%, 1,4 mil unidades de 8,5 mil.

“Se confrontado com média dos últimos cinco anos, há uma defasagem de ao menos três meses, entre o que o mercado deveria estar absorvendo de produtos Euro 6 e o de Euro 5”, avaliou Bonini.

No segmento de caminhões, foram produzidas em julho 6,7 mil unidades, volume 4% inferior de junho (7 mil) perto da metade do que foi registrado no mesmo mês do ano passado, de 12,7 mil unidades. No acumulado de janeiro a junho, retração chegou a 36,2%, de 84,4 mil para 53,9 mil caminhões.

O retrato do ritmo da produção de chassi não é diferente. Em julho as linhas montaram 1,9 mil unidades, quedas 2,4% em relação a junho e de 39,2% na comparação com o volume de um ano atrás, de 3,1 mil unidades. Nos sete primeiros meses, os 11,2 mil chassi produzidos representaram declínio de 30,5% antes os 16,4 mil registrados há um ano.

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Foto: Volvo/Divulgação

Décio Costa
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