A Marcopolo fechou balanço financeiro de 2023 com lucro líquido de R$ 810,8 milhões, o maior já apurado pela fabricante. O valor representou aumento de 85,6% em relação ao exercício do ano anterior. A empresa atribui ao resultado a contribuição das vendas de ônibus rodoviários, em especial dos modelos G8, bem como mix de produtos de maior, casos de articulados.

Segundo José Antonio Valiati, diretor de Relações com Investidores, o mercado de ônibus apresentou demanda aquecida a partir do fim do terceiro trimestre do ano passado, com os rodoviários em destaque. “Notamos também um aumento do nível de exigência por veículos mais confortáveis e tecnológicos, como os modelos urbanos com ar-condicionado, conexão USB e Wi-Fi.”

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A receita líquida consolidada em 2023 alcançou R$ 6,68 bilhões, 23,4% superior ao anotado em 2022. Do total, as vendas para o mercado interno somaram R$ 4,01 bilhões, enquanto os negócios externos, o que inclui as exportações, chegaram a R$ 2,66 bilhões. O EBITDA atingiu R$ 946,9 milhões em 2023, com margem de 14,2%, ante R$ 385,6 milhões e margem de 7,1% em 2022.

Embora tenha apurado desempenho positivo, a Marcopolo produziu pouco no ano passado pouco mais de 13 mil unidades, um volume 11,5% inferior ao registrado em 2022. Do total, 83% foram fabricados no Brasil e os 17% restante no exterior.

Para 2024, a Marcopolo enxerga um cenário positivo, com expectativa de renovação de frotas em todos os segmentos e início de entregas para o Caminho da Escola. No caso do programa do governo federal, a fabricante está habilitada a entregar, de forma direta e por meio de parcerias com fabricantes de chassis, até 7,7 mil veículos, dos quais 5,6 mil micro-ônibus da marca Marcopolo e outros 2,1 mil da Volare.


Foto: Marcopolo/Divulgação

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