As exportações de veículos mostraram reação com expressivo de crescimento de 62,7% em fevereiro, para 30,6 mil unidades ante as 18,8 mil embarcadas em janeiro. Para a Anfavea, por óbvio, foi um resultado importante, mas não há motivos para muita comemoração.

“Com exceção do México, nossos principais mercados estão com a demanda retraída. E as bases de comparações também são baixas, de um ano de queda nas exportações de veículos”, resumiu Márcio de Lima de Leite, durante apresentação do balanço do setor automotivo na quinta-feira, 7.

Os confrontos com os volumes de 2023 dão razão ao dirigente. O volume exportado no mês passado representou retração de 14,1% em relação a fevereiro do ano passado, quando os embarques somaram 35,7 mil unidades.

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O acumulado do primeiro bimestre expressa de forma mais contundente a distância entre as remessas. Enquanto nos dois primeiros meses do ano passado as exportações registraram 68,7 mil unidades, nos últimos dois meses o volume foi de 49,4 mil, 28% menor.

De acordo com o presidente da Anfavea, há um grupo de trabalho formado por representantes da associação e do governo para encontrar mecanismos que possam impulsionar os embarques do veículo brasileiro.

“Temos encontros semanais para discutir a questão das exportações. Procuramos acordos além do nosso quintal da América Latina. Mas ainda hoje exportamos impostos, o que torna o produto nacional pouco competitivo em diversos mercados internacionais.”


Foto: VW/Divulgação

Décio Costa
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