A alta nas importações, de 11,4% no acumulado dos primeiros cinco meses do ano, é maior do que o crescimento de 3,4% registrado nas vendas externas

Por Redação

As exportações da indústria brasileira de autopeças registraram alta de 3,4% nos primeiros cinco meses deste ano em relação ao mesmo período de 2016. Foram exportados US$ 2,76 bilhões para 167 mercados. Em contrapartida, as importações cresceram 11,4% no mesmo comparativo, totalizando US$ 5,04 bilhões até maio, em negócios provenientes de 137 locais.

Com tais desempenhos o setor ampliou seu déficit comercial em 22,8%, acumulando neste ano resultado negativo entre exportações e importações de US$ 2,28 bilhões, segundo dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços consolidados pelo Sindipeças.

A Argentina continua sendo a principal compradora do Brasil, seguida dos mercados estadunidense, mexicano e alemão, enquanto os Estados Unidos aparecem na primeira colocação do ranking dos países que mais enviam peças para o Brasil.

As exportações do setor em maio atingiram US$ 626,3 milhões, apresentando crescimento de 12% em relação ao mês de abril e de 8,4% frente ao mesmo mês do ano anterior, quando as vendas ao exterior atingiram US$ 578 milhões.

Esforço coletivo – De acordo com o Sindipeças, a alta nas exportações mostra o esforço da indústria local de conquistar novos mercados e, assim, ampliar seus negócios lá fora. Apesar desse esforço, no entanto, as importações crescem mais do que as exportações. As compras no exterior atingiram US$ 1 bilhão em maio, avançando 16,2% em relação a abril e 2,4% no comparativo com maio de 2016.

“Embora o crescimento interanual das importações tenha sido menor comparativamente aos meses anteriores, elas seguem avançando muito à frente das exportações”, destaca o Sindipeças em seu relatório sobre a balança comercial do setor.

A entidade ressalta, porém, que há um dado favorável este ano. Pela primeira vez no ano, o déficit mensal foi inferior ao verificado em igual período do ano anterior. Na comparação entre os meses de maio (2017 x 2016) o saldo foi 5,5% menor.


Arte/Freepik

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