Multinacional projeta faturar R$ 350 milhões no Brasil este ano

Desde a década de 90 a indústria brasileira de autopeças passa por forte processo de aquisições e hoje a maioria da empresas pertence integralmente a conglomerados multinacionais ou conta com boa parte de seu capital nas mãos de empresas de fora. Esse movimento ainda não cessou.

Caetano Ferraiolo

Nesta terça-feira, 11, a nacional PST Electronics, fabricante de produtos eletrônicos da marca Pósitron, foi colhida integralmente por essa longa onda de duas décadas. A norte-americana Stoneridge, já principal acionista da empresa com 74% de participação, adquiriu os 26% restantes.

O grupo tem operações na Europa, Ásia e Américas e assegura que a decisão de comprar integramente a empresa fundada em Campinas (SP) objetiva “oportunidades de crescimento no mercado internacional” e facilitará a “injeção de novos investimentos para o desenvolvimento de tecnologia no Brasil”.

Exemplo do que pode representar essa nova condição da PST, diz a Stoneridge, foi o recente lançamento de sistema  de rastreamento e telemetria específico para o mercado dos Estados Unidos. O produto “foi 100% desenvolvido pela PST Electronics no Brasil”.
Com a mudança societária, Caetano Ferraiolo, que vinha respondendo pela direção de operações PST desde 2015, ‘e oficialmente agora seu novo presidente. O executivo projeta receita de R$ 350 milhões em 2017, 10% a mais do que no passado. Ele substitui Sergio Leite, um dos fundadores da empresa, que passa a responder pela diretoria de diretor de tecnologia.


Foto: Divulgação/PST

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