Por Redação| autoindustria@autoindustria.com.br

A despeito da crise vivida pela indústria de caminhões nos últimos anos, a Librelato, fabricante de implementos de Santa Catarina, fechou 2017 com expansão de 10,6% em seus negócios e aposta em dias ainda melhores para a empresa este ano. Sua expectativa é que a de crescer acima dos 20% de alta projetados para o mercado como um todo.

“Com a inauguração de uma nova unidade de produção em dezembro do ano passado e de melhorias em processos industriais aumentamos nossa capacidade em 45%, para 7 mil implementos/ano”, informa José Carlos Sprícigo, CEO da Librelato.

Segundo o executivo, os negócios encaminhados na última Fenatran, a principal feira de transporte rodoviário de carga do Brasil, começam a ser sentidos com mais força neste início de ano. “Estamos em uma trajetória de crescimento que se mostra consistente e sustentável”, ressalta Sprícigo.

Na sua avaliação, há outras duas razões, além dos reflexos positivos da Fenatran, para o aceleramento dos negócios neste início de ano: “Há maior confiança dos transportadores no momento econômico do País e milhares de empresas que adiaram a renovação da frota não podem mais esperar”.

Além dos bons ventos no mercado interno, a Librelato também vive um excelente momento na área externa . A empresa, que já exporta há algum empo para o Chile, Paraguai, Uruguai e Bolívia, começa agora a encaminhar negócios com Peru, Colômbia, Angola e países da América Central.

“Iniciamos nosso processo de internacionalização em 2012. Como nossos produtos asseguram alta qualidade e um pós-venda extremamente eficiente, cada vez mais frotistas latino-americanos e africanos demonstram grande interesse por nossas carretas”, destaca Sprícigo.

Para o CEO da Librelato, tanto no Brasil nos demais países com os quais a empresa mantém negócio os segmentos de agronegócio, mineração, madeireiro e o de combustíveis serão os grandes responsáveis pela recuperação do mercado de implementos nos próximos anos. “Nossos estudos já apontavam que esses segmentos seriam os primeiros a reagirem no Brasil, por isso realizamos maciços investimentos para oferecermos produtos com alta tecnologia e que permitem uma logística cada vez mais eficiente”, afirma o executivo.


Foto: Divulgação/Librelato

Alzira Rodrigues
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