OGrupo Renault encerrou o primeiro semestre do ano com queda de 6,7% em suas vendas mundiais, para 1,94 milhão de unidades vendidas, e de 6,4% no faturamento, que ficou pouco acima de € 28 milhões.

Diante desses números, a empresa não espera mais crescimento em 2019, como projetado inicialmente, mas ainda acredita ser possível ao menos repetir o faturamento de 2018 e fechar o ano com lucro.

“Em um contexto mais difícil que o esperado, o Grupo Renault manteve a rota e obteve performances de acordo com suas expectativas para a primeira metade do ano. A chegada de vários novos modelos, a competitividade reforçada e o espírito de luta das equipes permitem que o grupo confirme seus objetivos de rentabilidade para o ano”, declarou Thierry Bolloré, CEO da Renault.

No semestre, a margem operacional ficou em 5,9%, chegando a € 1,65 bilhão, contra total de € 1,91 bilhão registrado no primeiro semestre de 2018. O resultado operacional atingiu € 1,52 bilhão, ante valor de € 1,73 bilhão um ano antes.

O resultado líquido atingiu € 1,04 bilhao (contra € 2,04 bilhão), “fortemente penalizado pela retração da contribuição da Nissan, em queda de €826 bilhões”, informa o grupo. O fluxo de caixa livre operacional da divisão automobilística ficou negativo em € 716 bilhões de euros em 30 de junho de 2019, devido principalmente a um aumento dos investimentos.

O faturamento da divisão automobilística, com exceção da AVTOVAZ, ficou em € 24,8 bilhões, em retração de 7,7% no comparativo com o primeiro semestre de 2018. Dentre outros fators, o grupo atribuu a queda ao recuo das vendas na Turquia, França e Argentina, bem como a diminuição do estoque da rede de concessionárias.


Foto: Divulgação/Nissan

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