Os caminhões pesados seguem não só como protagonistas na trajetória de recuperação do mercado do segmento, mas também como principal motor no ritmo do chão das fábricas.

De acordo com os dados da Anfavea apresentados na terça-feira, 6 de agosto, enquanto a produção de caminhões em julho cresceu 23,3%, para 10,9 mil unidades contra 8,8 mil anotadas no mesmo mês do ano passado, somente a de pesados aumentou 68,1%, com pouco mais de 6 mil veículos produzidos.

No ano, o protagonismo da categoria persiste. De janeiro a julho, dos mais 66,1 mil caminhões produzidos, em alta de 13,5%, 36,6 mil unidades foram de pesados, volume 40,5% maior em relação ao mesmo período de 2018 e que até o momento representou 55,3% do total montado pela indústria.

Apenas para dimensionar a representatividade do subsegmento no resultado, sem o volume de pesados na produção, a indústria estaria registrando declínio em torno de 8% no acumulado do ano, com 29,6 mil caminhões.

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A classe de pesados é única a registrar crescimento na produção no balanço até julho. De janeiro a julho, em comparação interanual, a produção de semileves caiu 45,3%, para 630 unidades, de leves 6,3% (10,6 mil caminhões), de médios 9,5% (3,3 mil) e semipesados 6,9% (15 mil).

A demanda do mercado doméstico é quem sustenta a produção de pesados, afinal, as exportações da categoria anotaram forte declínio, de 42,3%, com pouco mais de 3,4 mil unidades embarcadas até julho, apenas 10% de que foi produzido no ano. As vendas internas de pesados, por sua vez, cresceram 67,1%, para 28,5 mil caminhões pesados licenciados nos sete primeiros meses de 2019.


 

Décio Costa
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