Desde o início deste ano, BMW, Toyota, GM e Hyundai anunciaram que não participarão do Salão do Automóvel de São Paulo, previsto para 12 a 22 de novembro no São Paulo Expo. Esta semana, Mitsubishi e Suzuki, marcas do Grupo HPE, também confirmaram que não exibirão seus veículos na mostra paulistana que completa exatos 60 anos em 2020.

Mais explícitas que as demais, que argumentam revisão — algumas mundiais  — de suas estratégias de marketing, a HPE reconheceu que a decisão se deve aos altos custos para participar do evento organizado pela Reed Exhibitions Alcantara Machado e que tem apoio oficial da própria Anfavea, entidade que reúne os fabricantes de veículos.

Um estande médio e todos os custos relativos à area, energia, funcionários e serviços ao longo do salão, ilustra um executivo de importadora, não sai por menos de R$ 5 milhões. As marcas líderes de mercado, com aréas muito maiores, costumam investir pelo menos três vezes mais

Com Mitsubishi e Suzuki, que reconhecem que ainda podem rever a decisão caso novas negociações com a orgrnização resultem em menor desembolso, a lista de ausentes já reúne 14 marcas e supera a de confirmadas.

Mas, reservadamente, outras  empresas dizem estar estudando o custo-benefício de participar de um salão esvaziado.

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Foto: Divulgação

George Guimarães
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