O governo federal, por meio do Serpro, Serviço Federal de Processamento de Dados, informou nesta quinta-feira, 19, que todos os estados brasileiros e o Distrito Federal estão aptos a emplacar veículos com o novo modelo da Placa de Identificação Veicular (PIV) no padrão Mercosul.

“O novo modelo corrige equívocos da antiga placa Mercosul, diminui o custo e garante mais segurança” afirma o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas. “Nós eliminamos todos os elementos da placa que a encareciam. Tiramos o chip e os elementos gráficos patenteados e, principalmente, abrimos para vários estampadores”.

O governo federal não estabeleceu preço único para a nova placa, apostando na lógica da livre concorrência. Segundo o Ministério da Infraestrutura, cabe aos Detrans estaduais e do Distrito Federal credenciar empresas capacitadas para estampar e para vender ao consumidor final. Dessa forma, o proprietário do veículo poderá buscar o valor mais em conta na hora de adquirir o item.

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Nessa primeira fase, a nova placa passa a ser obrigatória no primeiro emplacamento de automóvel 0 Km, para proprietários de veículos que já têm a placa antiga (placa cinza) mas precisam alterar o município ou estado e se houver necessidade de uma nova placa por motivo de roubo, furto, dano ou extravio.

De acordo com o Serpro, 5 milhões de veículos já usam a nova PIV. Em relação as placas antigas, o diferencial da nova identificação são os itens de segurança, como o QR Code, que possibilita a rastreabilidade, dificultando a sua clonagem e falsificação.

O QR Code funciona como uma impressão digital eletrônica da placa veicular, possuindo uma assinatura exclusiva emitida pelo Serpro que possibilita que smartphones façam a leitura do código e acessem um número serial, que é uma espécie de CPF da placa.

O novo modelo, com quatro letras e três números, permite mais de 450 milhões de combinações, o que resolve o problema da falta de combinações de caracteres para as placas do país, que acabariam em poucos anos.


Foto: Divulgação/Serpro

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