Monitoramento feito pela Acea, associação das fabricantes de veículos na Europa, sobre as consequências provocadas na indústria automotiva pela pandemia do novo coronavírus, já mostra efeitos sem precedentes. Dados consolidados pela organização apontam que, até agora, mais de 1,2 milhão de automóveis, caminhões, ônibus e vans deixaram de ser produzidos desde que as montadoras começaram a paralisar atividades como medida preventiva à saúde dos colaboradores, em média, de 16 dias úteis.

Segundo o levantamento, o impacto afeta mais de 1,1 milhão de trabalhadores ligados diretamente à produção de veículos. Na União Europeia operam 229 fábricas, atualmente a maior parte parada, responsáveis pelo emprego de 2,6 milhões de pessoas. Pelas contas da associação, incluindo os empregos diretos e indiretos, o momento coloca em risco as atividades de 13,8 milhões de europeus.

“No momento, a principal preocupação da Acea e de todos os seus associados é gerenciar a crise imediata que a indústria automotiva enfrenta, que parou de repente, algo que o setor nunca havia experimentador antes”, diz em comunicado Eric-Mark Huitema, diretor geral da associação. “Nossa primeira prioridade é proteger a saúde e o emprego dos quase 14 milhões de europeus que trabalham direta ou indiretamente em nosso setor.”

A Acea mantém em sua página da internet dois mapas interativos que mostram os impactos na produção e nos empregos em cada um dos 27 países da União Europeia e o Reino Unido (https://www.acea.be/news/article/interactive-map-employment-impact-of-covid-19-on-the-european-auto-industry e https://www.acea.be/news/article/interactive-map-production-impact-of-covid-19-on-the-european-auto-industry). Segundo a associação, os dados são atualizados semanalmente com base nas informações das fabricantes, além de colaborações das consultorias IHS Markit e MarkLines.

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Foto: GM/Divulgação

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