A crise provocada pela pandemia da covid-19 segue contraindo o mercado de veículos comerciais na Europa, ainda que o transporte de carga e de passageiros representem atividades essenciais para fazer a roda da economia girar.

No mês passado, como mostra os dados consolidados pela Acea, a associação das fabricantes, divulgados na quinta-feira, 24, o setor transportador europeu absorveu 155 mil caminhões e ônibus, em queda de 18% em relação ao mesmo mês do ano passado, de 189,3 mil unidades. Na comparação com julho, a retração foi ainda mais expressiva de 24%.

No acumulado de janeiro a agosto, as vendas do segmento de veículos comerciais a partir de3 3,5 toneladas já acumula uma retração de 29,6%. No período foram entregues 1,2 milhão de unidades contra pouco mais de 1,8 milhão de caminhões e ônibus anotados um ano antes.

Sem exceção, todos os mercados do continente chegaram ao fim dos oito primeiros meses registrando quedas expressivas de dois dígitos. Dentre os maiores compradores, as vendas na Alemanha caíram 25,1%; na França, 25,7%; na Itália, 26,1%; na Espanha, 36,4%; e no Reino Unido, 37,4%.

Por categoria, as vendas de caminhões na faixa de 3,5 a 16 toneladas acumularam até agosto pouco mais de 1 milhão de unidades ante mais de 1,4 milhão no mesmo período do ano passado, declínio de 28,2%.

No mercado de caminhões a partir de 16 toneladas, as 141,15 mil unidades entregues de janeiro a agosto representaram retração de 38,7% em relação aos 230,7 mil veículos da categoria vendidos há um ano.

Na faixa que reúne modelos semipesados e pesados, as vendas até agosto somaram 181,2 mil caminhões, volume 36,5% inferior ao anotado um ano atrás, de 285,4 mil unidades.

No segmento de transporte de passageiros, a queda nos oito meses do ano chegou a 30,9%, de 31,3 mil ônibus negociados há um ano ante 21,6 mil entregues até agosto de 2020.

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Foto: Scania/Divulgação

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