A Leadec, uma das principais fornecedoras de serviços técnicos para a indústria automotiva decidiu expandir sua presença física no Brasil: acaba de inaugurar em Monte Mor, SP, mais um CST, Centro de Serviços Técnicos, com 2 mil m² de área construída, e tem definido, já para janeiro, outros dois similares na Grande São Paulo e Grande Curitiba.
Monte Mor, o segundo CST brasileiro — o primeiro está em Camaçari, BA —, inicia operações já com demandas por parte de atuais clientes, que vinham se valendo dos serviços da empresa para engenharia, manutenção e instalação de equipamentos industriais, gestão técnica de utilidades, suporte logístico, limpeza técnica e facilities.
André Sales, diretor comercial da Leadec no Brasil, atribui a decisão de ampliar as operações no País à expectativa de recuperação da indústria no pós-pandemia e ao próprio modelo de negócios, que demanda proximidade geográfica com os clientes.
“Com o novo CST, vamos ampliar a oferta de serviços para atender às expectativas de qualidade e prazo de demandas pontuais”, afirma Sales, que relaciona ainda a crescente adoção do conceito de Indústria 4.0 por vários clientes como outro fator para os novos investimentos em valores não divulgados por ele.
Fundada há 60 anos e com sede em Stuttgart, a Leadec tem cerca de 200 mil profissionais em todo o mundo, espalhados por perto de 300 localidades, a maioria em fábricas e outras instalações dos clientes. No ano passado, faturou algo próximo de € 900 milhões.
No Brasil, onde chegou em 1998 para acompanhar empresas para as quais já prestava serviços em outros mercados, a multinacional alemã já conta com 3 mil funcionários alocados em quatro dezenas de empresas, a maioria concentrada nas Regiões Sudeste e Sul.
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A queda na demanda durante o período de interrupção de atividades em muitos setores foi também uma oportunidade para a criação de uma nova frente de atuação, como desinfecção de ambientes.
“Nossas unidades na Ásia experimentaram a demanda por serviços de desinfecção, o que foi seguido e aprimorado pela Leadec na Europa. Quando vivenciamos o problema no Brasil, já contávamos com a experiência adquirida no exterior”, recorda Sales.
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