Os SUVs têm feito muito bem aos negócios da Volkswagen no Brasil. A marca encerrou 2020 como a segunda mais vendida no segmento que mais cresceu na última década, já é o maior do mercado interno e responde por um terço dos emplacamentos.

Foram negociados 84,7 mil utilitários esportivos Volkswagen no ano passado, equivalentes a 16% do segmento — ainda liderado pela Jeep, com 21% dos licenciamentos distribuídos entre Renegade (53,9 mil) e Compass (53 mil).

É um salto gigantesco. Apenas dois anos antes, a marca exercia papel quase figurativo entre os SUVs no Brasil. Até então único representante VW, o Tiguan registrara somente 5,8 mil unidades vendidas, pouco mais de 1% do segmento.

E esse pulo de mais de 1.400% em meros 24 meses mereceu uma digníssima cereja no topo do bolo: coube ao T-Cross também o título de SUV mais negociado no País em 2020, com 60,1 mil unidades, quebrando a hegemonia de três anos dos veículos da Jeep.

A Volkwagen fechou o ano passado tendo ainda o Nivus como 10º colocado no ranking, somou 16,3 mil unidades em apenas seis meses, e o importado Tiguan na 16ª posição, com outros 8,3 mil licenciamentos.

“[2020] foi um ano histórico para a Volkswagen e para o T-Cross, também o primeiro SUV da história a ser o carro mais vendido em um único mês no País”, enfatiza Pablo Di Si, CEO da Volkswagen que, desde que assumiu a operação latino-americana em 2017, vem apostando nos SUVs na região.

Tanto que um quarto modelo já tem seu lançamento confirmado para este primeiro semestre. O Taos, produzido na Argentina, ingressará na linha entre T-Cross e Tiguan e terá como principal concorrente no mercado brasileiro exatamente o Jeep Compass.

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O T-Cross fechou seu primeiro ano cheio de vendas na liderança, mas ainda em 2019, com apenas 8 meses nas lojas, conquistara um honroso 6º lugar, com 37 mil emplacamentos.

Sua súbita aceitação e o início de exportação para diversos mercados sul-americanos, fez com que a fábrica de São José dos Pinhais, PR, superasse a marca de 100 mil unidades produzidas já em outubro de 2020, apenas um ano e meio após sua apresentação.


Foto: Divulgação

George Guimarães
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