Além da Moto Honda, que havia confirmado na semana passada a paralisação de suas atividades em Manaus, AM, mais dua fabricantes do setor suspenderam a produção por falta de insumos e autopeças, incluindo pneus, transmissões e componentes de aço e alumínio.

Assim como a Honda, a Dafra paralisou as atividades na segunda-feira, 25, e só retorna em 4 de fevereiro. A A J. Toledo (Suzuki) anunciou paralisação por 15 dias, com início na sexta-feira passada, 22. As demais empresas do setor atuam em apenas um turno atendendo decreto do Estado do Amazonas promulgado em função da pandemia da Covid-19.

As informações foram confirmadas pela Abraciclo, que divulgou nesta quinta-feira o balanço de vendas e produção do ano passado e as perspectivas para 2021. O presidente da Abraciclo, Marcos Fermanian, informou que a indústria enfrenta problema com fornecimentos tanto locais quanto globais, não sendo possível prever quando a situação será normalizada em função da pandemia.

“No momento estamos cumprindo todos os protocolos exigidos pelos órgãos de saúde, o que limita o volume produzido”, informa o executivo, prevendo que agora em janeiro a produção ficará limitada a 50 mil unidades, ante as 100 mil programadas anteriormente.

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Por causa das restrições e, agora, da necessidade de paralisações, a indústria de motos não está conseguindo atender a demanda no varejo, que chegou até a aquecer a partir do segundo semestre de 2020 em função do aumento das entregas de produtos e alimentos nos grandes centros urbanos.

O setor encerrou o ano passado com queda de 13,2% na produção, que limitou-se a 962 mil unidades, e também com retração nos emplacamentos, de 15%, e nas exportações, de 12,6%.


Alzira Rodrigues
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