As exportações de autopeças recuaram 10,9% neste ano, com a venda de US$ 937,7 milhões no primeiro bimestre ante total de US$ 1,05 bilhão registrado no mesmo período de 2020. Em contrapartida, as importações cresceram 5%, com, respectivamente, US$ 1,74 bilhão e US$ 1,66 bilhão.

Com esses resultados, o déficit da balança comercial do setor, que vinha em queda no ano passado, cresceu 32% neste primeiro bimestre. O saldo negativo ficou em US$ 808,3 milhões contra os US$ 609,9 milhões dos primeiros dois meses do ano passado.

De acordo com dados da balança comercial publicados no site do Sindipeças, os resultados de fevereiro reverteram o quadro verificado em janeiro que era de alta nas exportações e queda nas importações. No comparativo com o mesmo mês de 2020, as exportações recuaram 25,8%, de US$ 662 milhões para US$ 491 milhões e as importações cresceram 21,6%, de US$ 719 milhões para 874,2 milhões.

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No acumulado do bimestre, as exportações para a Argentina cresceram 4,5%, para US$ 240,1 milhões, registraram alta de 6,5% no caso dos Estados Unidos, que comprou US$ 157,6 milhões em autopeças brasileiras. Já as vendas para o México recuaram 7,8%, de US$ 129,7 milhões para US$ 119,6 milhões.

As exportações para a Alemanha mantiveram-se no mesmo patamar, na faixa de US$ 69 milhões, enquanto as vendas para a Itália cresceram 133,2%, de US$ 22,5 milhões para US$ 52,4 milhões.

Com relação às importações dos primeiros dois meses do ano, as oriundas da China tiveram alta de 20,2%, de US$ 286 milhões para US$ 355,6 milhões, e as dos Estados Unidos ampliaram-se em 18,9%, de US$ 147,6 milhões para US$ 175,5 milhões. Já as compras de autopeças na Alemanha baixaram 16,6%, de US$ 199 milhões para US$ 166 milhões.


Foto: Divulgação/Automec 2019

Alzira Rodrigues
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