O desempenho das vendas das importadoras de veículos registrou um recuo de 3,7% em julho com entregas de 2,5 mil unidades contra 2,6 mil negociadas em junho. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, quando anotou 2,8 mil unidades vendidas, a queda chegou 9,9%. Os números são da Abeifa, associação que representa 13 marcas dentre importadores e fabricantes, apresentados na quarta-feira, 4.

Ao encerrar o sétimo mês, as vendas acumuladas alcançaram mais de 15,7 mil unidades, o que representou alta de quase 10% sobre os 14,3 mil veículos importados licenciados um ano antes.

Em contrapartida à importação, os emplacamentos de veículos com produção nacional das marcas afiliadas à Abeifa superaram 4,8 mil unidades julho, altas de 12,4% sobre junho, com 4,3 mil licenciamentos, e de 77,8% em relação a julho de 2020, ocasião na qual registrou 2,7 mil unidades entregues ao mercado.

Assim, o crescimento do acumulado até julho chegou perto dos 80% com 26,1 mil unidades vendidas ante 14,5 mil registrada nos mesmos sete meses de 2020.

“As empresas associadas, também fabricantes locais, obtiveram resultados muito expressivos em julho. Para as importadoras, porém, as vendas foram inibidas por falta de vários modelos. O desabastecimento instável de peças e de componentes ainda tem impactado a produção de nossas matrizes”, avaliou em nota Jõao Henrique Oliveira, presidente da Abeifa. “Mas entendemos que o setor consegue se recuperar nos próximos meses porque há uma demanda reprimida.”

Computadas as unidades importadas e as nacionais, as vendas totalizam 41,8 mil veículos nos primeiros sete meses de 2021, volume 45,2% superior ao registrado no desempenho de janeiro a julho de 2020, de 28,.8 mil unidades.

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Foto: Abeifa/Divulgação

Décio Costa
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