A venda de veículos importados pelas 11 marcas filiadas à Abeifa, Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores, totalizou apenas 25.421 unidades em 2021, com recuo de 7,4% sobre as 27.439 licenciadas em 2020.

No balanço de dezembro foram contabilizados 2.155 veículos importados, alta de 15% ante os 1.874 emplacamentos de novembro de 2021, mas redução de 11,1% na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Com relação à produção local das associadas da entidade, as vendas atingiram 3.895 em dezembro, volume  0,3% inferior ao do mês anterior e 12,3% mais baixo do que o registrado em idêntico mês de 2020.

Somadas as unidades importadas e as nacionais no acumulado do ano, o total foi de 73.176 veículos, com desempenho positivo de 23,5% em relação aos 59.085 emplacamentos de 2020. Enquanto o segmento de importados caiu 7,4%, o de produção local teve crescimento de 50,9%, passando de 31.046 unidades em 2020 para 47.755 nos 12 meses do ano passado.

O desempenho da Caoa Chery, que é filiada à Abeifa, foi decisivo para esse resultado favorável. Suas vendas tiveram a expressiva alta de 97,6% no acomparativo anual, saltando de 20.080 para 39.671 unidades. Dentre as marcas que não têm produção local, a Kia teve decréscimo de 15,7% no número de emplacamentos, que baixou de 5.981 para 5.042 emplacamentos nos acumulados de 2020 e 2021.

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Já a Volvo Cars, que também depende apenas de veículos importados, conseguiu ampliar os negócios no país. Suas vendas cresceram 7,4%, passado de 7.702 para 8.275 unidades.

No acumulado do ano, com 73.176 unidades, as associadas à Abeifa representam 3,7% do mercado interno brasileiro, de 1.974.678 veículos emplacados.


Foto: Kia

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