O Brasil foi o segundo maior mercado da marca Renault em todo o mundo no primeiro semestre. Com 53,2 mil automóveis e comerciais leves negociados, foi superado apenas pela França, que somou 175 mil veículos. As vendas mundiais da marca francesa atingiram 716,7 mil unidades, queda de 16,5%.

Após os seis primeiros meses de 2022, a Alemanha caiu para a 4ª posição, com 47,7 mil  unidades, atrás da Turquia, onde foram vendidos 49,3 mil veículos. A ascensão do Brasil no ranking da marca, mesmo com queda da ordem de 24% na comparação com igual período do ano passado, decorre em boa parte do fim das atividades da montadora e da marca na Rússia, motivada pela guerra com a Ucrânia.

Já o Grupo Renault, que congrega ainda os números da Renault Korea, Dacia, Alpine e Jinbei Huasong, superou 1 milhão de automóveis e comerciais leves no período. Novamente, o desempenho foi negativo: 12,0% aquém na comparação anual, já excluindo os negócios russos. Neste caso, o Brasil foi o quinto maior mercado, atrás da França, Itália, Alemanha e Turquia.

Ao longo de todo o ano passado, o conglomerado negociou cerca de 2,7 milhões de veículos,  uma retração de 4,5% sobre o resultado de 2020. A nova queda em 2022 não chega a ser uma surpresa em meio à crise global de semicondutores e, principalmente, pela atual política mundial do grupo orientada para produção e venda de produtos de maior rentabilidade, ianda que com sacrifício dos volumes.

A própria marca Renault já tem forte crescimento no mercado eletrificado: a gama E-Tech (veículos elétricos e motorizações híbridas) representou 36% das vendas de automóveis de passageiros na Europa no primeiro semestre de 2022 ante 26% em 2021.

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Foto: Divulgação

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