ABMW confirmou nesta quinta-feira, 14, a montagem das novas gerações do sedã Série 3 e do utilitário esportivo X1 em Araquari, SC. Os dois modelos representam cerca de 50% das vendas da marca no Brasil e suas renovações estavam contempladas no programa de investimento de R$ 500 milhões anunciado para o período de 2021 a 2023.

As novas gerações foram apresentadas na Europa em maio e junho e chegarão no mercado brasileiro nos próximos meses. O início da produção do sedã está previsto já para setembro. “O X1 mais para o começo do ano que vem”, revelou Aksel Krieger, presidente e CEO do Grupo BMW Brasil.

Araquari já produz os também utilitários esportivos X3 e X4, além dos atuais X1 e Série 3. A mudança de geração, entretanto, é vista pela montadora como um movimento importante, já que se tratam de veículos totalmente novos e a montagem local demandará algumas adequações na fábrica catarinense.

Inaugurada em 2014, a planta já fabricou mais de 80 mil veículos, média de 10 mil unidades por ano. É exatamente este o ritmo previsto para 2022 em um turno de trabalho apenas. “Temos capacidade para até 30 mil veículos, mas aí dependemos da demanda do mercado”, ponderou Otávio Rodacoswiski, diretor geral da fábrica, qu  diz não precisar, por enquato, de mais funcionários para a produção dos novos Série 3 e X1.

Já Krieger não descarta, mas também não confirma, a montagem dos dois novos modelos com algum nivel de eletrificação. Ao ser reiteradamente indagado a respeito, desconversou.

Aksel Krieger BMW

Krieger: colaboração da engenharia brasileira.

“Estamos sempre estudando várias possibilidades”, respondeu o executivo, que prefere destacar que o desenvolvimento dos dois novos produtos contou com a colaboração do departamento de engenharia brasileiro da montadora, sobretudo na parte de infroentretenimento.

Enquanto o segmento de automóveis premium recuou acima de 18% no primeiro semestre, a BMW foi a única entre as marcas  consideradas de luxo com desempenho comercial no azul. Seus 6.734 licenciados representaram avanço de 2,4% sobre igual período de 2021 e participação próxima de 40%. A marca, assim segue na ponta do segmento, posição que ocupa ininterruptamente desde 2019.


Foto:  Divulgação

George Guimarães
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