Em programação iniciada em 2021 com a atualização do Fiorino, continuada no ano passado com a estreia do Scudo, inclusive com versão elétrica, chegou a vez de a Fiat completar a renovação da linha de veículos comerciais com a nova geração do Ducato.

O novo modelo começa a desembarcar na rede de 230 pontos no País nesta semana em cinco versões, conforme espaço do compartimento de carga ou configurações do assento:

  • Ducato Cargo (11,5 m³): R$ 245.990;
  • Ducato MaxiCargo (13 m³): R$ 249.990;
  • Ducato Multi (13 m³): R$ 261.490;
  • Ducato Minibus Confort (19 lugares): R$ 309.990;
  • Ducato Minibus Executivo (17 lugares): R$ 319.990.

“Com a pandemia, o mercado de transporte de carga e passageiros mudou e segue ganhando espaço. Com o novo Ducato esperamos ter mais oportunidade de crescer, afinal, temos experiência sólida no segmento desde 1998, quando a primeira geração passou a ser oferecida no País”, resumiu Herlander Zola, vice-presidente sênior da Fiat na América do Sul, durante apresentação do veículo.

Antes importada do México, o Ducato agora passa a ser fornecido pela fábrica da Sevel, na Itália. Em sua quarta geração, o modelo recebeu alguns aprimoramentos funcionais, dentre eles a posição elevada dos faróis com luz diurna (evita reparos em pequenas colisões), para-choques emborrachados, proteção plásticas laterais e acesso ao compartimento de carga rebaixado.

Foi recheado ainda com itens de conveniência e segurança como assistente de partida em rampa, controles de estabilidade e tração, regulagem de altura no banco, 15 porta-objetos, compartimento refrigerado e controle adaptativo de carga, útil recurso que equilibra a frenagem de acordo com a distribuição da carga no veículo.

Como opcional, a marca dispõe de central multimídia em tela de sete polegadas com câmera de ré e conexão sem fio aos aplicativos da Android e Apple.

O Ducato traz novo motor FPT turbo diesel 2.2 com 140 cv e 34,7 kgfm de torque, ganhos de 7% e 6%, respectivamente, em relação à geração anterior. Segundo a Fiat, no entanto, apesar de mais potente, o veículo ficou 13% mais econômico, capaz de fazer média de 10 km/l em ciclo urbano e 9,9 km/l no rodoviário. A transmissão é manual de seis velocidades.

Pelas contas, com tanque de 90 litros, o modelo pode alcançar autonomia de 900 km. Faz toda diferença no consumo ainda a presença de sistema start-stop, recurso inédito no segmento no qual o modelo atua.

Para convencer o transportador, a Fiat garante que o Ducato tem o melhor custo de propriedade (TCO) do segmento. A marca calcula R$ 2,78 o quilômetro rodado, enquanto a média da concorrência é de R$ 3,13 ao longo de 100 mil km. Também na hora de parar nas revisões o Ducato leva vantagem. As três primeiras custam R$ 4,3 mil, as mais baratas dentre as rivais.

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Fotos: Fiat/Divulgação

Décio Costa
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