Renault e Nissan ratificaram nesta quarta-feira, 26, a continuidade da Aliança global criada em 1999 e que conta ainda com a Mitsubishi, controlada da Nissan. Os principais termos do novo acordo foram antecipados em fevereiro.

Dentre as medidas, está a redução da participação da Renault na Nissan de 43,4% para 15%, idêntico índice da montadora japonesa na parceira francesa e que permanecerá. A diferença de 28,4% será gerida por um fundo francês neutro e que poderá vendê-la no momento em que a Renault entender ser mais favorável.

“Com os acordos assinados hoje, podemos abrir um novo capítulo da Aliança. Estes acordos fortalecem nossa parceria de longa data e maximizarão a criação de valor para cada membro da Aliança. Eles também assentam as bases para uma nova governança equilibrada, justa e eficaz”, Jean-Dominique Senard, presidente da Aliança,

Outro importante passo é a separação da Ampere, divisão de elétricos e softwares da Renault. Ela passará a ser empresa independente com forte participação da Nissan, que, pelo acordo, investirá inicialmente € 600 milhões.

“A oportunidade de investimento na Ampere completa e fortalece a atual ofensiva elétrica da Nissan na Europa e permitirá várias sinergias, incluindo em termos de eficiência de custos, conformidade regulamentar e ampliação da gama de produtos e motores para veículos elétricos”, comemorou Makoto Uchida, CEO da Nissan.

Renault e Nissan também acordaram  que desenvolverão projetos operacionais na Índia, América Latina e Europa. Já está prevista, por exemplo, a produção de um modelo da Renault no México e que marcará a volta da marca francesa à América do Norte após duas décadas.

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