Na tentativa de colocar fim à greve iniciada na terça-feira, 7, a Renault está proponto PPR, Programa de Participação nos Resultados, de R$ 25 mil, com antecipação da primeira parcela no valor de R$ 18 mil.

Em comunicado divulgado no início da noite desta quarta-feira, 8, informa que deu início ao processo de dissídio coletivo para continuidade das negociações e encerramento da paralisação.

A partir dessa iniciativa, a Justiça do Trabalho deve convocar uma reunião com o Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba para mediação. Uma nova assembleia vai depender do acerto a ser feito entre as partes nesse encontro.

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A montadora reforça posição de que recebeu a greve com surpresa porque a renovação do PPR já estava em andamento, assim como as datas pré-acordadas com o sindicato para discussão dos demais itens do Acordo Coletivo de Trabalho.

A proposta de data-base é setembro de 2024, com aplicação do INPC, Índice Nacional de Preços ao Consumidor, e vale-mercado atualizado pelo mesmo índice.

“As condições são vinculadas à continuidade das ferramentas de flexibilidade e retomada da produção. O pagamento da antecipação do PPR ocorrerá em três dias úteis após a aprovação em assembleia. Os demais itens serão aplicados no mês da data base”, destaca o comunicado da Renault, no qual informa permanecer aberta para dialogar.

Segundo a nota, a Renault do Brasil é reconhecida pelos colaboradores e pelo mercado como uma ótima empresa para trabalhar: “Dentre os mais de 35 benefícios e ações de bem-estar oferecidos aos colaboradores, se destacam o maior PRL, o maior vale-mercado e o maior piso salarial para operadores de produção entre os fabricantes de veículos de passeio e comerciais leves no País”.


Foto: Divulgação/Sindicato Metalúrgicos da Grande Curitiba

Alzira Rodrigues
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