Técnica de registro gráfico das temperaturas de diversos pontos do corpo por detecção infravermelha, a termografia está sendo utilizada em projeto piloto no Polo Automotivo Fiat em Betim, MG, para detectar preventivamente problemas de saúde em seus empregados.

De acordo com Izonel Fajardo, gestor coorporativo de ergonomia da FCA para a América Latina, é uma iniciativa inédita na indústria automobilística. “A termografia, que é a captura da presença térmica (calor/frio) em imagens, vinha sendo utilizada até agora apenas em missões noturnas do Exército, na área de esporte para preservar os atletas e na medicina para diagnosticar doenças”.

A montadora não fornece detalhes sobre o grupo de trabalhadores envolvido no projeto piloto, informando apenas que são empregados ligados à produção, os mais afetados quando se trata de ergonomia. Os estudos acontecem em duas etapas – termoposturografia e semitrografia -, envolvendo avaliações de ombro, tronco e mão, punho e antebraço.

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Com a termografia, a Fiat quer antecipar-se a eventuais problemas de saúde dos seus funcionários, garantindo melhor qualidade de vida a partir de um diagnóstico precoce de eventuais doenças. Dentre as ações já adotadas nesse sentido, a Fiat decidiu, também em ação pioneira na América Latina, utilizar exoesqueletos para auxiliar os trabalhadores na execução de algumas tarefas.

Utilizados tanto nos membros inferiores como nos superiores, os exoesqueletos contribuem para reduzir o esforço muscular e melhorar a condição ergonômica dos operadores da manufatura, reduzindo o desgaste físico principalmente em movimentações repetitivas, como um agachamento.


Foto: Divulgação/Fiat-Leo Lara

Alzira Rodrigues
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