Começou a desembarcar nas concessionárias Honda a linha 2019 da Gold Wing, tradicional modelo da marca desenvolvida para as grandes distâncias rodoviárias. A moto chega ao País em duas versões, Gold Wing, por R$ 136,5 mil e, Gold Wing Tour, por R$ 156,5 mil.

A nova geração da motocicleta traz aprimoramento no projeto, mas sem redefinir sua identidade construída ao longo de mais quatro décadas desde que foi lançada, em 1975. A linha 2019 está mais compacta e leve se comparada às suas versões anteriores. No caso da Gold Wing, são 39 kg a menos e, no da Tour, 18 kg.

Para o motor a engenharia preservou a arquitetura boxer de 6 cilindros, mas agora com cabeçotes Unicam de quatro válvulas por cilindro, além de ganhar aprimoramentos na gestão eletrônica, com possiblidades de ajustes com o modo de direção: Tour, Sport, Econ e Rain. Na versão topo de linha, o modelo traz ainda acelerador eletrônico, controle de tração, assistente de partida em subidas e sistema start-stop.

Com o retrabalho no modelo, o motor ficou mais potente, saltou dos anteriores 118 cv para 126 cv e o torque, de 17 para 17,34 kgfm, bem como 29 mm mais curto, além de 3,8 kg mais leve. Associado ao motor está mais recente geração de um câmbio de dupla embreagem de sete marchas, no caso da versão da Tour.

Somada às opções de uso totalmente automática ou de seleção de marcha, a transmissão traz recurso inédito que auxilia o piloto nas manobras de estacionamento, limitando a velocidade a 1,8 km/h à frente e 1,2 km/h em marcha a ré.

As inovações também foram incorporadas na estrutura da moto ao avançar o posicionamento do motor e a posição de pilotagem com objetivo proporcionar um comportamento mais estável tanto na estrada quanto nos deslocamentos urbanos. Para isso também contribui a substituição do tradicional sistema telescópio por duplo braço oscilante na suspensão dianteira. De acordo com marca, a solução inédita proporcionou menos atrito e mais agilidade.

Na suspensão traseira outra novidade, constituída por uma balança do tipo monobraço Pro-Arm conectada ao sistema Pro-Link. O arranjo, segundo a Honda, favorece a manutenção, além de contribui para maior estabilidade e conforto. Na versão Tour, todo o sistema de suspensão dispõe de regulagem eletrônica automática, que obedece à seleção do modo de condução, como também é possível ajustes na mola do amortecedor a partir de quatro as opções: só piloto, piloto+bagagem, piloto+passageiro e piloto+passageiro+bagagem.

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Décio Costa
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