A Renault contabilizou queda nas suas vendas globais no terceiro trimestre de 2019. O grupo francês negociou 852,2 mil unidades no período, queda de 4,4% sobre igual período do ano passado. Com esse volume de veículos negociados em todos os mercados, também o faturamento da empresa apresentou recuo de 1,6%  e registrou € 11,3 bilhões.

Além da desaceleração das vendas de veículos em vários países, queda na produção das parceiras Nissan e Daimler e na demanda por motores a diesel, a Renault justifica o desempenho inferior no terceiro trimestre ainda com a diminuição das entregas em 3,4% na Europa, apesar de o mercado regional ter crescido 2,4% no período.

Contribuíram para isso, segundo a motnadora, a base forte de comparação com 2018 e a ainda crescente oferta do novo Clio, que tem chegado paulatinamente nos países europeus, com atraso de algumas versões.

As vendas exclusivas de modelos da marca Renault ficaram 10% abaixo, enquanto as da Dacia saltaram 9,3%. Na China, as vendas do grupo caíram 16%, três vezes mais do que a média do mercado.

Diante desse números, a Renault revisou para baixo suas previsões para o desempenho do mercado automobilístico global. A empresa agora calcula declínio de 4% frente a 2018, contra 3% da estimativa anterior. Para a Europa, imagina 1% de recuo, ante a expectativa de estabilidade até então.

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Foto: Divulgação/Renault

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