A Volvo começou a oferecer para a linha de chassis rodoviários o que chama de Sistema de Segurança Ativa, SSA, ampliado. Agora, como item opcional, o pacote acrescenta recurso capaz de realizar frenagens autônomas sob risco de colisão dianteira, caso o motorista não tome alguma atitude após avisos sonoros e visuais.

De acordo com a fabricante, a oferta faz parte de um conjunto de nova geração de tecnologias de segurança. Na cesta estão contempladas alerta de mudança de faixa involuntária, piloto automático adaptativo, que preserva distância em relação ao veículos que vai à frente, e controle automático de velocidade associado ao GPS, item que limita a velocidade do ônibus em áreas pré-determinadas, como curvas, terminais rodoviários ou quaisquer outros que se deseja programar.

“O comportamento humano ainda é a principal causa de acidentes no trânsito, como a falta de atenção. Oferecer tecnologias que evitam colisões contribuem com a redução de colisões”, resume Gilcarlo Prosdócimo, engenheiro de vendas para a América Latina. “A Volvo visa zero acidentes com os veículos que produz e não temos uma data para isso. É uma busca contínua.”

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A empresa de transporte de passageiros Transacácia, de Maringá (PR), foi a primeira a adquirir um modelo com o novo pacote tecnológico. O chassi B420 6×2 com carroceria Marcopolo será utilizado para fretamento eventual de turismo. Apesar de o pacote tornar o veículo R$ 25 mil mais caro, Antônio Maria Reinaldo, proprietário da companhia, diz que segurança vem em primeiro lugar.

“É prioridade porque já passei muito medo na vida”, conta ao lembrar de época em que foi caminhoneiro e motorista de ônibus. “Invisto em segurança porque me coloco no lugar dos outros. O sistema se mostra mais rápido e eficiente que o motorista. O benefício é muito maior perto do custo.”

Há 55 anos no setor de transporte, o empresário administra uma frota de nove ônibus, seis deles Volvo. Seu negócio coloca foco no segmento de turismo nacional e internacional, com rotas pelo Mercosul, e se orgulha de a empresa nunca ter registrado uma colisão grave. “Segurança é investimento. Além de estarmos falando vidas, um acidente pode levar uma companhia à falência.”


Foto: Volvo/Divulgação

Décio Costa
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