Após apresentar as novas versões do Equinox com motor turbo 1.5, que chegam ao mercado em janeiro, a General Motors promete mais sete lançamentos para 2020, parte da programação de 30 novidades para o período 2019-2023, das quais 11 foram apresentadas este ano.

Na noite de quinta-feira, 5, quando mostrou os novos modelos da linha Equinox, o presidente da GM América do Sul, Carlos Zarlenga, não revelou detalhes sobre o que virá daqui para frente, mas garantiu que um dos novos modelos a ser produzido no Brasil a partir do próximo ano será exportado para o México.

“Por enquanto mandamos baixo volume para aquele mercado, mas isso mudará a partir de um dos novos produtos programados para 2020”, comentou o executivo, lembrando que hoje os principais mercados da empresa são Argentina, Peru, Chile, Colômbia e Equador.

A montadora está definindo 2020 como “o ano dos SUVs”, o que sinaliza ao menos parte dos lançamentos programados pela empresa, uma vez que atualmente não há produção local desse tipo de veículo. Líder de mercado há 50 meses consecutivos, a General Motors apresentou neste segundo semestre a nova geração do Onix (foto acima) o principal lançamento da marca este ano.

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De acordo com Zarlenga, o último trimestre está sendo muito bom para a montadora em função da chegada do novo Onix ao mercado. Considerando as vendas totais de veículos no País, incluindo leves e pesados, a marca encerrará o ano com participação na faixa de 17,1% a 17,2%, um pouco acima dos 16,9% do ano passado, o que significa que ampliou seus negócios um pouco acima da média do mercado.

O executivo projeta crescimento na faixa de 6% em 2020, para um mercado total de 3.050.000 veículos. Dentre os fatores positivos ele cita a nova projeção de aumento do PIB, na faixa de 2% a 2,5%, a inflação controlada e, principalmente, os indicativos da volta de confiança do consumidor.

Na sua avaliação, o ano que vem será marcado pelo maior crescimento das vendas do varejo, o contrário do que ocorre agora em 2019. “Acreditamos que o movimentos nas concessionárias será maior, com a possibilidade de cair a participação das vendas diretas, que este ano ultrapassa a casa dos 45%”.


Foto: Divulgação/GM

 

 

 

Alzira Rodrigues
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