Sem revelar os modelos que terão a oferta reduzida pela medida, a Fiat confirmou a concessão de férias coletivas de 10 dias para o segundo turno de um das três linhas de produção instaladas em Betim, MG. A parada começa nesta quarta-feira, 10, e o retorno está programado para a segunda-feira, 22.

O problema é a falta de componentes e matérias-primas, principalmente semicondutores e aço. A Fiat alega questões estratégicas para não identificar os produtos que serão atingidos. As férias coletivas abrangem menos de 600 funcionários, perto de 10% do efetivo do complexo industrial mineiro.

Em nota, a Stellantis explica que “as férias no Polo Automotivo Fiat de Betim têm por finalidade adaptar o ritmo de produção na planta de Betim às condições atuais de volume e regularidade de fornecimento de componentes”. Lá são produzidos o Argo, Mobi, Dobló, Ducato Fiuorinho, Grand Siena e Strada.

No caso da picape, que ficou em segundo lugar no ranking dos automóveis e comerciais leves mais vendidos no Brasil, a oferta já vem aquém da demanda desde o final do ano passado. A Stellantis garante, no mesmo comunicado, que nenhuma outra planta do grupo está sendo afetada pela medida. “A empresa continuará em contato e em negociação com seus fornecedores para normalizar os fluxos de suprimentos”, conclui.

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Duas outras fábricas anunciaram paralisações por causa da falta de semicondutores. A General Motors, em Gravataí, RS, onde produz o Onix, e a Honda em Sumaré, SP, responsável pela fabricação do Fit. Na coletiva de imprensa da semana passada, o presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes, alertou para o risco de outras montadoras pararem por falta de peças.


Foto: Divulgação/Fiat

 

 

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