Em iniciativa pioneira no setor automotivo no País, a Volkswagen fez acordo de captação de recursos como Bradesco associado a metas da política de ESG da fabricante. Por meio de meio de emissão de títulos de dívida bancária, a montadora se compromete a aumentar a inclusão de mulheres na empresa e reduzir a emissão de CO2 de origem fóssil nas fábricas.

A operação, no valor de R$ 500 milhões, tem prazo de três anos. Até 2024, portanto, a VW promoverá aumento da participação de mulheres em cargos de liderança de 14% para 26%, bom como a de gerentes e gerentes-executivas, de 9% para 25%, incrementos de 86% e 180%, respectivamente.

“Temos um plano de governança robusto e ações em andamento para cumprir com as metas junto ao RH que garantam mais finalistas mulheres nos processos seletivos e maior presença delas nas sucessões”, resume Priscilla Cortezze, diretora de comunicação e sustentabilidade da VW. “A inclusão feminina na indústria é um grande passo em um setor predominantemente masculino, como também abre portas para outros grupos.”

Ao mesmo tempo que traça jornada por mais diversidade, no acordo com a instituição bancária a fabricante deverá reduzir em 12% as emissões e de CO2 de origem fóssil nos processos produtivos, além de aumentar a participação do biometano para 20% no gás consumido pelas fábricas.

Segundo Pablo Di Si, presidente da Volkswagen América Latina, o acordo tem supervisão de notificadora nas definições das metas e, caso a montadora não cumpra, incorre em pagamento de multa. “A iniciativa não tem motivação financeira. É um compromisso público da empresa com a sociedade.”

LEIA MAIS

→Di Si é nomeado Presidente Executivo da Volkswagen América Latina

→Volkswagen quer etanol como fonte complementar para a eletrificação

→Brasil sediará centro de biocombustíveis da Volkswagen


Foto: Volkswagen/Divulgação

Décio Costa
ASSINE NOSSA NEWSLETTER GRATUITA

As melhores e mais recentes notícias da indústria automotiva direto no sua caixa de e-mail.

Não fazemos spam!