ATupy só tem a comemorar depois de fechados os números financeiros do primeiro trimestre de 2023. A multinacional brasileira fabricante de blocos e cabeçotes, dentre outros itens, faturou R$ 2,8 bilhões, maior valor da história para osprimeiros três do ano e 19% a mais do que em igual período do ano passado.

As boas notícias seguem também com a análise do lucro líquido, que atingiu R$ 145 bilhões, que quase dobrou: 96% maior na mesma comparação. Já o lucro bruto de R$ 505 milhões representou avanço de 23%, com margem de 18%. O EBITDA ajustado foi de R$ 315 milhões.

O trimestre contempla, pela primeira vez, o resultado integral da fabricante de motores MWM, adquirida em novembro do ano passado.

O CEO Fernando de Rizzo comemora o atual momento e diz que a empresa se prepara para um novo ciclo de crescimento:

“Estamos realizando os investimentos necessários e adequando a estrutura organizacional aos desafios e a inúmeras oportunidades que se apresentarão nos próximos anos. Além dos negócios tradicionais, que contemplam serviços de alto valor agregado, avançaremos em segmentos com alto potencial de crescimento, como as cadeias do biogás, biometano, e o mercado de reposição”.

Rizzo sinaliza que a descarbonização terá papel cada vez mais relevante nas atividades da empresa e, por conta disso, norteará o desenvolvimento de materiais e soluções de engenharia “em um futuro multicombustível”

No começo deste mês, a empresa anunciou acordo para o fornecimento exclusivo de cabeçotes para motores dos caminhões MAN H45 movidos a hidrogênio. O novo motor se enquadra na legislação de emissões Euro 7, prevista para entrar  em vigor em 2027 na Europa.

O motor de combustão a hidrogênio é uma das alternativas de zero emissões consideradas pela legislação europeia para a descarbonização do setor de transporte e deve ser adotada pelas principais montadoras de veículos pesados.

Atupy tem fábricas no Brasil, México e Portugal, onde trabalham perto de 20 mil pessoas. Com 72% da produção dedicadas às exportações e presença em cerca de 40 países, a empresa faturou R$ 10,2 bilhões no ano passado.

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