Dos dez principais mercados de destino das autopeças brasileiras, apenas o Chile registra desempenho negativo este ano. Nesse ranking dos maiores compradores, o destaque é a Noruega, que há um ano não constava na lista e hoje é a sexta colocada com US$ 38,3 milhões até maio, ante apenas US$ 3,7 mil no mesmo período de 2022.

A Argentina segue líder com US$ 318,4 milhões adquiridos em autopeças brasileiras nos primeiros cinco meses, alta de 18,9% sobre o ano passado e participação de 35,6%. Na sequência vêm os Estados Unidos, com US$ 126 milhões, crescimento de 14,5% e fatia de 14,1%, e México com, respectivamente, US$ 89 milhões, 31,8% e 10%.

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Complementa a lista dos Top 7, todos com expansão este ano, a Alemanha (US$ 64,4 milhões), Noruega (38,3 milhões), Colômbia (US$ 36,1 milhões) e Guiana (US$ 25,8 milhões). Em oitavo lugar aparece o Chile, com US$ 16 milhões em compras este ano, queda de 38,6%. As exportações para o Peru atingiram US$ 15,3 milhões até maio, e para o Reino Unido, US$ 13,4 milhões.

Principais importadores

Todos os dados constam do relatório da balança comercial do Sindipeças, que indica acréscimo de 24 % nas exportações do setor este ano, com total de US$ 3,8 bilhões no acumulado dos cinco meses. Em contrapartida, as importações começam a recuar. Até maio, foram adquiridos perto de US$ 8 bilhões em autopeças de outros países, com pequeno recuo de 1,1% no comparativo interanual.

O destaque este ano no Top 10 dos principais países que enviam autopeças para o Brasil é a queda nos negócios com a China, a primeira no ranking, e o Japão. A China enviou US$ 1,23 bilhão para o mercado brasileiro, recuo de 7,4% e participação de 15,3%. Com os Estados Unidos as transações chegaram a US$ 975,8 milhões, crescimento de 2,1% e fatia de 12,1%.

A Alemanha mandou para cá U$ 819,1 milhões, queda de 0,7%, e o Japão total de US$ 680,9 milhões, decréscimo de 9,6%. Completam o Top 10 o México (US$  634,3 milhões), Itália (US$ 457,2 milhões), Coreia do Sul (US$ 396,6 milhões), Argentina (US$ 375,9 milhões), Índia (US$ 313,7 milhões) e França (US$ 303,9 milhões).


Foto: Pixabay

Alzira Rodrigues
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