Com redução de turnos de trabalho, adoção de layoff e férias coletivas em algumas motadoras, a indústria automobilística brasileira fabricou 189,2 mil veículos em junho, 7,1% a menos do que em igual mês do ano passado e decréscimo ainda mais acentuado, 17%, diante de maio.

Porém, levantamento da Anfavea revelado nesta sexta-feira, 7, indica que no primeiro semestre de 2023 a produção avançou ligeiramente, 3,7%, em relação ao mesmo período do ano passado. De janeiro a junho, saíram das linhas de montagem 1,13 milhão de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus.

Lançado na primeira semana de junho e com efeito mais perceptível na última semana do mês, naturalmente o programa governamental de incentivos às vendas de carros com preços até R$ 120 mil e de veículos pesados, não teve efeito no ritmo das linhas de montagem no mês passado.

A produção de caminhões, cujo mercado se ressente desde o começo do ano dos aumentos de preços dos veículos, ficou limitada a cerca de 7 mil unidades no mês passado, 16% menos do que em maio e expressiva queda de 47% na comparação com igual mês de 2022, quando foram montadas 13,4 mil unidades.

No primeiro semestre, a queda da produção de caminhões é igualmente relevante: 34%, para 47,2 mil unidades.

Já a produção de ônibus recuou para 9,5 mil veículos nos primeiros seis meses de 2023, 28,4% a menos do que no ano passado. Em junho, saíram das linhas de montagem somente 1,9 mil unidades.


 

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