As vendas de caminhões no mês passado recuaram 8,6% sobre agosto, de 12,6 mil unidades emplacamentos para 11,5 mil. No confronto com o desempenho de setembro do ano passado, no entanto, quando anotou 7,5 mil licenciamentos, o volume representou alta de 56,6%.

No acumulado até agosto, as entregas somaram 93,7 mil unidades, volume 49,9% superior ao do mesmo período do ano passado, de 62,5 mil emplacamentos.

De acordo com a Fenabrave, em nota apresentada na segunda-feira, 4, a queda mensal apurada não condiz com o ambiente de alta demanda verificada no segmento.

Pela avaliação de Alarico Assumpção Júnior, o mercado segue aquecido, apenas a rede tem trabalhado conforme a capacidade de entrega das montadoras, afetadas com desabastecimento de peças e insumos.

“Como acontece já algum tempo, parte dos emplacamentos de caminhões em setembro é composta por pedidos realizados em meses anteriores.”

A perspectiva de continuidade de manter o ritmo das vendas no terreno positivo, apesar do gargalo na produção com falta de componentes e dificuldade de compor estoque, fez a Fenabrave rever mais uma vez as projeções.

Se em janeiro, a estimativa de crescimento das vendas de caminhões era de 21,7%, revisada em julho para uma alta de 30,5%, agora a projeção é de expansão 43,1% sobre o ano passado. Caso seja realizado, o mercado de caminhões em 2021 deve fechar com algo em torno de 127,6 mil unidades negociadas.

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Foto: Scania/Divulgação

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